sábado, 21 de setembro de 2019

Confiar nas Forças Armadas é a pedida?

"Os poderes terão que buscar uma solução, se não conseguirem, nós
teremos que impô-la. (General Mourão)

Será que se pode confiar no Exército?
Ele trabalha 24 horas por dia, 7 dias por semana, todos os dias do mês,
e todos os dias do ano.
Além disso, lembre-se que não recebem, FGTS, horas extras, adicionais de
periculosidade e insalubridade, e estão onde ninguém, por bem, quer
estar. Mas lá, é onde está o Exército Nacional, e porque não dizer: Lá
estão as nossas Forças Armadas.

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Foi graças às nossas Forças Armadas que o molusco está até o presente
momento enjaulado.
E vendo desta forma, encontramos os motivos para, por vezes, até mesmo
nos sentirmos satisfeitos com tal façanha.
Assim, que pelo twitter, encontro o Rodrigo Moller, que disse:
"Ideia genial pedir a transferência do Lula para um presídio, mostrou
para o país inteiro que o STF é um puxadinho do PT, rasgaram a
constituição na cara dura para defender o bandido condenado em várias
instâncias.

E aí o Rodrigo Moller puxa a hashtag: #STFtraidor

Enquanto isso, os hospitais continuam sem leitos, as escolas com baixos
rendimentos, porque cessaram os investimentos (lembrando que os
investimentos não cessaram por causa do Bolsonaro, cessaram por que o
apedeuta e sua grande quadrilha, aqui se incluem os membros do STF,
saquearam a nação), os remédios não chegam aos postos de atendimento
(não poderiam chegar, remédios caros, dependem da autorização do STF,
mas este, não se digna a julgar esses casos, porque dá prioridade a
problemas como soltura de Barata, de Eike, ou mesmo impedimento da
transferência do molusco para um presídio a fim de desopilar a máquina
pública. Não podemos ignorar que o presidiário Lula custa à nação, algo
em torno de R$ 10.000,00 por dia. E também não poderiam chegar, porque a
agenda é exterminar uma parte da população, por isso, encontram-se
ambulância novas apodrecendo, remédios em locais inadequados, apenas
esperando o momento de ser jogado no lixo, e por aí afora).

Por esse motivo não se espantem, mas no jornal Zona da Mata, tem uma
matéria que diz que:
"Mineira que lutava para receber remédio de alto custo do Estado morre
após seis anos esperando decisão que ainda tramita no STF". E por essa
matéria, nos damos conta de que Alcirene de Oliveira, falecida em 2017,
na cidade de Juiz de Fora - MG, precisava de medicamento e procurou a
justiça, porque era portadora de uma doença renal crônica. O Recurso
"extraordinário" que tratava do caso dela estava no STF desde 2011 e até
o falecimento da mesma, ainda não tinha previsão para ser julgado.

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E conforme consta do portal do Comando Militar da Amazônia, um vídeo
publicado em 31/10/17, nos dá conta, - ao contrário do que muitos dizem,
que o Exército não faz nada, - que desde sempre, o Braço Forte e Mão
Amiga, tem estado conosco, atuando fortemente em todos os setores. Neste
caso especialmente, vemos nosso Exército Brasileiro, 24 X 7, mobilizando
seus meios de Engenharia para a obra na BR-163, conhecida como Rodovia
Cuiabá - Santarém.
Essa rodovia que foi projetada para o principal meio de escoamento da
produção de grãos do Centro-Oeste do País, encontra-se com obras
avançadas de recuperação por nossa forças militares, na pavimentação de
65 KM, especialmente no trecho entre Novo Progresso e Moraes de Almeida
no Estado do Pará.
Lembrando que em 2017 o Comando Militar da Amazônia estava sob a batuta
do General Miotto.

E continuando sempre com força total, vemos a partir de um vídeo no
canal do próprio Exército Brasil, publicado em 10/02/19, e o alvo é a
Pavimentação da BR 163 executada pelo Exército Brasileiro, conforme
publicação em 10/02/19.
Trata-se da Operação Xingu, operacionalizada pelo 8º BEC - Batalhão de
Engenharia de Construção, onde vemos a Construção Rodoviária do Lote 1,4
da BR-163 - PA, do trecho entre MT-PA localizado no Córrego XV de
Novembro, na Fronteira Brasil / Suriname a 600 Km da sede, entre os
distritos de Novo Progresso e Igarapé do Lauro, em Moraes de Almeida no
Pará.

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Então, como se percebe, não podemos achar que nossos valorosos soldados
nos teriam abandonado, porque nunca o fizeram, e não seria agora que o
fariam.

Aproveitando no entanto, ouso trazer uma história que li, que nos
ilustrará muito bem, como é que nosso exército é visto no Brasil e mundo
afora.
Neste caso, a história fala mais claramente de Bolsonaro, mas, para bom
entendedor, pingo é letra.

"O presidente Bolsonaro convidou o papa para almoçar num barco para
desfrutar as belezas do Rio de Janeiro, e o papa aceitou.
Durante o almoço, uma ventania levou o chapéu do pontífice jogando-o na
água.
A tripulação e os serviços secretos organizavam um barco para ir
buscá-lo, quando o capitão interveio, dizendo: "Deixem, rapazes, eu vou
buscar."
- Bolsonaro desceu pelo lado da embarcação, andou sobre a água na
direção do chapéu, pegou-o, caminhou de volta sobre a água, subiu e
entregou ao papa o seu chapéu.
Todos que estavam presentes ficaram estupefatos e sem palavras. Ninguém
sabia o que dizer, nem mesmo o papa.
Mais tarde, NBC, CBS, EL PAIS, LE MONDE, NYT, MSNBC, FOLHA DE SP, GLOBO
E GLOBO NEWS e todos os membros da imprensa sabiam como cobrir a história.
A manchete na notícia foi a seguinte:
"Bolsonaro não sabe nadar!" - (autor desconhecido)

Posso adiantar a todos, que é assim que nossa mídia vê e retrata o
trabalho de qualquer pessoa séria em nosso País, fundamentalmente,
daqueles que podem fazer algo em prol de uma nação melhor.

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Além do acima, encontrei também a seguinte nota conjunta do Ministério
da Defesa e do Ministério das Relações Exteriores – Designação do Brasil
como aliado prioritário extra-OTAN pelo governo dos Estados Unidos da
América.

Em Brasília, no dia 01/08/2019 - O governo brasileiro recebeu com grande
satisfação a notícia de sua designação como "aliado prioritário
extra-OTAN" (em inglês, Major Non-NATO Ally – MNNA).

O status de MNNA, formalizado ontem pelo Presidente do Estados Unidos da
América, eleva a parceria estratégica com os Estados Unidos a um novo
patamar de confiança e cooperação.

A condição de MNNA é conferida a número restrito de países, considerados
de interesse estratégico para os EUA, e torna-os elegíveis para maiores
oportunidades de intercâmbio e assistência militar, compra de material
de defesa, treinamentos conjuntos e participação em projetos.

A base industrial de defesa brasileira poderá ser beneficiada pelo
status de MNNA ao integrar-se de forma mais competitiva nas cadeias
globais de valor de alta tecnologia do setor. Poderão ser discutidas
opções de maior acesso ao mercado norte-americano e a financiamentos
para produtos de defesa exportados pelo Brasil, além da participação em
licitações e empreendimentos conjuntos.

Espera-se, ademais, a facilitação de trâmites para a aquisição de
produtos de alta tecnologia necessários ao avanço de programas
estratégicos nacionais.

Os projetos concretos decorrentes do status de MNNA serão negociados e
definidos no âmbito dos mecanismos institucionais existentes de diálogo,
consulta e coordenação diplomática e militar.

A cooperação com os outros membros da OTAN, alguns dos quais
tradicionais parceiros estratégicos do Brasil, continuará sendo
aprofundada nos respectivos planos bilaterais. - (Fonte: Ministério da
Defesa - matéria de: Guilherme Wiltgen)

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Então, quando algumas coisas acontecem nesse sentido, de nos
engrandecer, sempre teremos os que não têm vergonha na cara, e ficam
enfurecidamente, tentando denegrir o restante do povo.

E quando a falta de vergonha na cara é manifesta, quase mais nada se tem
a falar. Nesse momento surgem alguns poucos que se manifestam, e cada um
deles a seu tempo e de seus lugares, manifestando seu desassossego.
Todo mundo conhece o General de Brigada Paulo Chagas, e faz tempo que
acompanha seus pronunciamentos.
Este foi mais um dos que sacodem, para quem os tem, o brio e a vergonha
na cara: "A Suprema Corte brasileira tem a cara hipócrita da esquerda
fabiano / bolivariana que a concebeu em relação incestuosa com os
corruptos, de todas as cores, homiziados no Senado Federal."
Quem não tem, brio e vergonha na cara, é claro que, faz cara de
paisagem, como se não estivesse entendendo o recado.

Como que do nada, aparentemente como voz solitária, surge e reverbera a
voz do General da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva, e diz, com voz alta
e dura que o STF teme e treme, e por esse motivo se volta em defesa ao
apedeuta.
"É hora de mostrarmos nossa revolta com o STF. A Corte Suprema está
contaminada por pontuais e nefastas ligações ou partidárias, ou
ideológicas, ou fisiológicas, com prejuízo da imparcialidade e, em
consequência, com perda de legitimidade."

E o General Mourão também se manifesta: "Vergonha do STF … falta de
espírito público, covardia moral e falsidade"

"Ao longo dos últimos 4 anos, pertenci a um colegiado, o Alto Comando do
Exército. Composto pelos Oficiais Generais de 4 Estrelas, homens que
dedicaram mais de 40 anos de Serviço à Pátria. Em todo esse período
travamos discussões, debatendo os temas do interesse do Exército, mas,
acima de tudo, do Brasil. Apesar das diferenças de opinião, o ponto
focal sempre foi o bem do País. Jamais vi personalismos, discussões
deletérias, ou ofensas pessoais, pois ali nosso farol era a tríade
Honra, Dever e Pátria.
Ao ver o STF, corte maior de nosso Brasil, sinto-me envergonhado pela
falta de espírito público, pela covardia moral, pela linguagem empolada
- destinada a enganar o homem comum -, pelas falsidades e,
principalmente, por observar que uns merecem mais que outros ante os
olhos daquele colegiado. Fica claro que os que possuem "pertences"
jamais cumprirão a pena que merecem por haver surrupiado o bem público.
Fica o alerta de Soldado. CUIDADO COM A CÓLERA DAS LEGIÕES !!!! -
(General Antônio Hamilton Martins Mourão - pronunciamento no início de 2018)

A contextualização histórica é a seguinte:

Caio Júlio Cesar analisando os acontecimentos, teria dito:
"A República agoniza. O dinheiro, a libertinagem, os costumes gregos
corrompem os cidadãos.
A plebe vive da esmola que lhe dão a cada mês. Se não receber a parte do
trigo que calcula lhe devem, insurge-se. Mas os magistrados eleitos, os
questores, tribunos, pretores e cônsules são ainda piores que os pobres
cidadãos. Compram os votos; vendem a si mesmos" - (Caio Júlio César)

E, em 20 DC, Marcus Flavinius, um Centurião da Segunda Coorte da Legião
Augusta, escreve o seguinte, a seu primo Tertulius em Roma:
"Apresse-se em acalmar-me - é o que peço - e diga-me que nossos amigos
cidadãos nos entendem, apoiam-nos e nos protegem, como estamos
protegendo a glória do Império.
Se for de outra forma, se tivermos que deixar nossos alvos ossos em vão,
nestas areias desertas, então tomem cuidado com a cólera das legiões."

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Bem, como nem tudo o que reluz é ouro, assim também, nem tudo o que
balança cai, no entanto o homem continua sendo um perfeito parvo,
entendendo apenas o que, e quando lhe convém.
Dessa forma é que o STF e os demais poderes da República, ainda não
entenderam os riscos que corre a nossa tão combalida República Federativa.
Assim que, por conta dos desmandos, o Alto Comando do Exército,
manifesta de inúmeras formas o seu descontentamento com os
acontecimentos envolvendo as demais casas que compõem o poder nacional.
Se STF, Senado e Câmara, fossem compostos por homens de juízo e de
valor, seria natural que já tivessem percebido o descontentamento, e,
talvez até já estivessem se recompondo de tanta orgia. Mas como se trata
de casas onde a pouca vergonha reina absoluta, é natural que o bom senso
passe ao largo, silencioso e desenxabido.
E para piorar a situação dessas casas, existe a mídia que até traz a
informação que poderia salvar a lavoura, porém, ela pinta essa
informação com a coloração da contra-informação, e assim consegue que
tudo permaneça "como dantes no quartel de Abrantes".
Para que se entenda melhor os acontecimentos, temos que voltar um bocado
atrás:

Em 09/2015 o então, recém empossado (05/02/2015 a 11/01/2019),
comandante geral do Exército, General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas,
faz um pronunciamento no Senado Federal em tom forte, firme e que já
prenunciava o que viria a se desenrolar nos anos seguintes:

"O nosso País está absolutamente maduro, as instituições funcionando
perfeitamente bem, com seus espaços de atuação definidos, com um sistema
de freios e contra-pesos, que dispensa a sociedade de ser tutelada."
"A questão da violência, senador Tasso Jereissatti, os nossos
indicadores são estarrecedores. Morrem assassinados por ano no Brasil,
55 mil pessoas; são estupradas por dia no Brasil, 100 mulheres;
desaparecem por ano no Brasil, 200 mil pessoas, destas, 20 mil não
reaparecem. Então, nenhum conflito no mundo, cobra um índice tão grande
de perdas humanas. Eu vou ser franco, eu não entendo a passividade
nossa, do Brasil como um todo. A população em geral, e nós autoridades
diante disso. As pessoas que morrem por ano no Brasil, é muito superior,
às pessoas que estão se refugiando lá no Oriente Médio.
A pergunta é: Até quando nós vamos permitir que isso aconteça. Então,
junto com a questão do narco-tráfico, que estão intimamente
relacionadas, eu acho que é um tema que nós temos que abordar de formas
diferentes, com outras abordagens, e com mais intensidade, com uma visão
integrada, sistêmica, porque nossa gente não merece isso." - (pequeno
trecho do debate sobre situação dos projetos estratégicos das Forças
Armadas no Senado com o General Villas Boas em 26/09/2015)

Curiosamente em 09/2017, é a vez do General Antônio Hamilton Martins
Mourão, com o qual seríamos injustos e faltosos se deixássemos de nos
lembrar o que foi dito naquela Loja Maçônica em Brasília - DF:

"o Exército hoje trabalha como numa tábua de logaritmos, com
aproximações sucessivas, para analisar a conjuntura do país"
"Até chegar o momento em que ou as instituições solucionam o problema
político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses
elementos envolvidos em todos os ilícitos ou então nós teremos que impor
isso"

Pois então, em virtude disso, nossas Forças Armadas por inúmeras vezes
fazem, como sempre fizeram, reuniões, e isso costuma deixar a molecada
com um aperto que em algumas ocasiões, acaba por faltar banheiro para a
corja.
Foi assim que analisaram que uma das tantas reuniões não se tratava de
um ensaio para se tramar um golpe militar, mas confirmam que o que os
motivou a realizar o encontro foi a preocupação com o ritmo acelerado da
deterioração do quadro político brasileiro. E, sim, deixam claro que, se
houver necessidade, estarão prontos "para uma intervenção com o objetivo
de colocar ordem na casa".
Essa foi a conclusão tirada em uma das muitas, como já disse acima, das
reuniões do alto comando.
Lembremo-nos, que quem tem ... tem medo, e portanto, se um oficial,
falar um pouco mais alto, a cachorrada sai correndo em várias direções e
sem rumo certo.

E foi assim que naquela reunião, a despeito de ainda ser inverno, o
então Comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, fazia a
abertura formal da 314ª reunião do Alto Comando do Exército, realizada
no Quartel General do Exército, em Brasília. O encontro, de cinco dias
de duração, foi convocado para discutir os problemas que afligem os
militares, entre os quais, a crise política do País e a falta de
recursos para manter soldados nas casernas e garantir as atividades
básicas da força, alvo de um significativo contingenciamento de verbas
do governo federal. Os generais que comandam as tropas nas principais
unidades do Exército demonstravam inquietação. Sentiam a necessidade de
se posicionar sobre a corrupção e a barafunda reinante nos poderes da
República. Mas a pauta, por assim dizer, foi extrapolada, ultrapassando
as fronteiras do razoável.

Na surdina, a cúpula do Exército pôs em debate ali o que o general
Antonio Hamilton Martins Mourão ecoaria dias depois, mais precisamente
na sexta-feira 15, durante um evento da Loja Maçônica Grande Oriente:
uma eventual necessidade de uma intervenção militar no País, "diante da
crise ética e político-institucional". Ou seja, Mourão não falava
sozinho nem havia cometido um arroubo imprevidente, quando defendeu a
solução radical tornada pública na última semana. Ele entabulou um
discurso, com tintas golpistas, respaldado por um encontro prévio do
Alto Comando do Exército. Não se trata de um foro qualquer. O colegiado
é o responsável pelas principais decisões do Exército. Estavam presentes
16 generais quatro estrelas, entre eles Fernando Azevedo e Silva, chefe
do Estado-Maior e Comandante Militar do Leste, cotado para substituir
Villas Bôas, prestes a encerrar seu ciclo no comando do Exército.
Compareceram também os demais seis comandantes militares, entre os quais
o da Amazônia, general Antonio Miotto, e o do Sul, general Edson Leal Pujol.
Ao invés de punir o general Mourão, o Comandante do Exército elogiou o
colega: "Grande soldado".

Foi munido desse espírito que Mourão desembarcou na maçonaria. O
encontro teve início às 20h de sexta-feira 15. Lá, ele disparou a
metralhadora giratória sem maior cerimônia. Disse que seus "companheiros
do Alto Comando do Exército entendiam que uma intervenção militar poderá
ser adotada se o Judiciário não solucionar o problema político",
referindo-se à corrupção. Pediu a "retirada da vida pública desses
elementos envolvidos em todos os ilícitos" e advertiu que "vai chegar um
momento em que os militares terão que impor isso (a intervenção militar
na política)". E, por fim, acrescentou: "O que interessa é termos a
consciência tranquila de que fizemos o melhor e que buscamos, de
qualquer maneira, atingir esse objetivo. Então, se tiver que haver,
haverá (ação militar)", pregou Mourão.

A fala do general provocou o maior alvoroço no País. E durante uma
entrevista ao jornalista Pedro Bial, da TV Globo, Villas Bôas foi
taxativo: "Punição não vai haver. Essa questão já está resolvida
internamente", disse o comandante, acrescentando: "A maneira como Mourão
se expressou deu margem a interpretações amplas, mas ele inicia a fala
dizendo que segue as diretrizes do comandante". E falou de Mourão "um
grande soldado, uma figura fantástica".
Falando mais: "a Constituição concede às Forças Armadas um mandato para
intervir se houver no País a iminência de um caos".

Mero formalismo. Embora não lidere nenhum movimento de insurreição
militar, o general Mourão conta com amplo apoio não só do comando do
Exército, como da tropa. No início da semana, o coronel Muniz Costa
distribuiu para um grupo de companheiros de farda uma carta sob o título
"Do que falou o General". Nela, promoveu uma contundente defesa do
general: "Quando um general de quatro estrelas afirma que o Exército tem
planejamentos para atuar na eventualidade de uma falência das
instituições nacionais, num momento que o País enfrenta a mais grave
crise em mais de cinquenta anos, as cassandras do 'pseudolegalismo' se
agitam", afirmou. O primeiro comandante da Força de Paz no Haiti (2004),
general da reserva Augusto Heleno, seguiu na mesma toada."Meu apoio
irrestrito ao respeitado chefe militar (Mourão). É preocupante o
descaramento de alguns políticos, integrantes da quadrilha que derreteu
o País, cobrando providências contra um cidadão de reputação intocável".
Outro que demonstrou estar no mesmo compasso de Mourão foi o general de
Brigada Paulo Chagas. A seu grupo de amigos nas redes sociais afirmou
que num cenário de um caos total, os militares não poderiam ficar
"inertes aguardando ordens". O presidente da Associação de Oficiais da
Reserva do Distrito Federal, o tenente Rômulo Nogueira, foi além, ao
divagar sobre uma eventual queda de Temer. "Quem assume? O rapazinho lá,
não sei o quê Maia. Será que ele teria pulso forte para dar uma ordem?
Num clamor, numa desordem, alguém tem de tomar conta da casa".

Em 2015, Mourão foi afastado do Comando Militar do Sul, em Porto Alegre,
depois de tecer críticas à então presidente Dilma, dizendo que seu
governo era corrupto e incompetente - o que não constituía uma mentira,
por óbvio. Mourão foi transferido para Brasília, onde assumiu o cargo de
Secretário de Finanças do Exército, uma das mais importantes na força.
Por esse motivo, logo após seu pronunciamento na Loja Maçônica, surgiram
os desencontros, todo mundo ficou nervoso. O general Mourão perderia o
cargo e seria preso por pregar uma intervenção militar no País? Seria
repreendido?
Nem uma coisa, nem outra.

(ap. Ely Silmar Vidal - Teólogo, Psicanalista, Jornalista e presidente
do CIEP - Clube de Imprensa Estado do Paraná)

Contato:
(41) 98514-8333 (OI)
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Mensagem 080819 - Confiar nas Forças Armadas é a pedida? - (imagens da
internet)

Que o Espírito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos
iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irmãos, por isso contamos
contigo.

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