O Tribunal Regional Federal da 4ª Região negou nesta quarta-feira pedido de liberdade formulado pelo executivo Alexandrino Alencar, ex-diretor da Odebrecht. Em decisão individual, o juiz federal Nivaldo Brunoni, convocado para assumir os processos da Lava Jato durante as férias do desembargador federal João Pedro Gebran Neto, disse que a prisão de Alexandrino não serve para forçar que o empresário confesse crimes, como tentaram argumentar os advogados de defesa, e sim para coibir uma possível atuação do executivo no grupo criminoso desvendado no escândalo do petrolão.
Parte das defesas dos presos na 14ª fase da Operação Lava Jato esperava que a assunção de Brunoni no lugar de Gebran Neto trouxesse êxito aos pedidos de liberdade. Gebran é retratado pelos defensores que atuam nos processos do petrolão como um juiz duro.
Alexandrino Alencar foi encarregado pela empreiteira de acompanhar o ex-presidente Lula em viagens internacionais. Segundo delatores da Lava Jato, ele negociou com o doleiro Alberto Youssef e com o ex-deputado federal José Janene (PP-PR) o pagamento de até 5 milhões de dólares em propina, entre 2006 e 2012, em troca de benefícios para a Braskem. Braço petroquímico da Odebrecht, a empresa nega irregularidades.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/lava-jato-justica-nega-pedido-de-liberdade-para-executivo
Parte das defesas dos presos na 14ª fase da Operação Lava Jato esperava que a assunção de Brunoni no lugar de Gebran Neto trouxesse êxito aos pedidos de liberdade. Gebran é retratado pelos defensores que atuam nos processos do petrolão como um juiz duro.
Alexandrino Alencar foi encarregado pela empreiteira de acompanhar o ex-presidente Lula em viagens internacionais. Segundo delatores da Lava Jato, ele negociou com o doleiro Alberto Youssef e com o ex-deputado federal José Janene (PP-PR) o pagamento de até 5 milhões de dólares em propina, entre 2006 e 2012, em troca de benefícios para a Braskem. Braço petroquímico da Odebrecht, a empresa nega irregularidades.
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